Como começou o intercâmbio
Tudo começou
com duas ONGs a AFS e a Rotary, que tinham como objetivo levar a Paz e
Compreensão entre os povos. Essas ONGs surgiram durante a primeira guerra
mundial, onde auxiliavam jovens americanos que iam fazer trabalhos voluntários,
como motoristas de ambulâncias em Paris, retirando soldados feridos das frentes de batalha.
Após a
guerra, esses jovens voluntários notaram o quanto
haviam aprendido sobre a vida e a cultura dos franceses com quem trabalharam, e
perceberam que os medos e angústias de pessoas de variados lugares do mundo
eram similares.
Em 1929, o Rotary Clube de Copenhagen, na
Dinamarca, organizou a primeira troca de estudantes de ensino médio com outros
Rotarys da Europa. Dez anos mais tarde, esse sistema chegava aos clubes da
Califórnia, nos EUA, os quais passaram a organizar intercâmbios de estudantes
com clubes latino-americanos.
Veio então a Segunda Guerra Mundial, a qual
também contou com a ajuda dos voluntários da AFS, ou AFSers, desta vez em mais
territórios na Europa, Norte da África, Índia e Síria. Neste período, o Rotary
Clubes europeu se vira forçados a pausar seus intercâmbios, sendo retomados em
1946.
No ano seguinte, com uma rede mais
estabelecida, tanto em número de membros, quanto em presença internacional, os
AFSers fundaram a AFS Intercultural Programs, contribuindo para o
estabelecimento do conceito de Intercâmbio Cultural, ao enviar 10 estudantes
adolescentes de diferentes países para os EUA para um ano de vivência
intercultural. A organização hoje tem presença em 52 países e já realizou mais
de 300 mil intercâmbios em sua história.
Já no lado do Rotary, em 1958 as trocas entre
clubes chegaram ao leste dos EUA e em 1972 o sistema foi transformado em um
programa oficial da Instituição no mundo todo. Administrado pelos clubes e
distritos (divisões regionais), a ONG realizava 8000 intercâmbios anuais, em mais
de 80 países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário